domingo, 17 de junho de 2012

Com programas do governo e obras da Copa, cresce peso do Nordeste e Centro-Oeste na indústria da construção

Rio de Janeiro - De 2007 para 2010, o Nordeste e o Centro-Oeste aumentaram a participação na indústria nacional da construção, na comparação com as demais regiões do país. O dado consta da Pesquisa Anual da Construção (Paic) 2010, divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Nordeste registrou no período um crescimento de 17% para 19% no pessoal ocupado e de 11,7% para 13,8% no valor das incorporações, obras e serviços. No Centro-Oeste, houve ampliação de 7,2% para 7,6% na mão de obra empregada, enquanto as incorporações, obras e serviços aumentaram de 6,8% para 7,4%.

Segundo o IBGE, esse desempenho resulta do fato de que as duas regiões se beneficiaram dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, assim como das obras preparatórias para a Copa do Mundo de 2014. Entre essas obras, destacam-se, no Nordeste, a transposição do Rio São Francisco, o emissário submarino de Salvador (sistema de lançamentos de resíduos no oceano, distante da costa) e as ferrovias Transnordestina e Leste-Oeste. Já no Centro-Oeste, os destaques foram a construção da Ferrovia Norte-Sul e as obras de duplicação de diversas rodovias.

Apesar do crescimento verificado nas regiões Nordeste e no Centro-Oeste, o Sudeste manteve em 2010 a maior participação em pessoal ocupado (56,1%) e no valor das incorporações, obras e serviços da indústria da construção (63,6%).

No geral, a pesquisa do IBGE mostra que em 2010 as incorporações, obras e serviços das empresas de construção somaram R$ 258,8 bilhões, um aumento real de 23,3% em relação a 2009. Excluindo-se as incorporações, o valor das obras e serviços atingiu R$ 250 bilhões, 42,8% dos quais provenientes de obras públicas. Essa participação foi ligeiramente menor do que em 2009, quando as obras públicas representaram 44% do total. Já a receita operacional líquida atingiu R$ 245,2 bilhões, uma expansão de 23,4% sobre 2009.

Em 2010, as 79,4 mil empresas de construção do país empregaram cerca de 2,5 milhões de pessoas e tiveram gastos com pessoal ocupado no total de R$ 63,1 bilhões. Esses gastos representaram 30,7% do total de custos e despesas do setor, que foi R$ 205,6 bilhões. O salário médio mensal ficou em R$ 1.300, 8,7% superior aos R$ 1.196 de 2009.

Os números da Paic mostram ainda que entre 2007 e 2010 a receita bruta da construção cresceu 96,3%, passando de R$ 134 bilhões para R$ 263,1 bilhões. A pesquisa levantou informações sobre o segmento empresarial em todo o território nacional, comparando os dados com os de 2009 e 2007.

Agência Brasil

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Caixa assina acordo para energia de baixo custo

Convênio com a empresa Neoenergia garante geladeiras e lâmpadas de consumo reduzido para famílias do Programa Minha Casa Minha Vida.

A Caixa Econômica Federal assinou, nesta terça-feira (12), com o Grupo Neoenergia, a renovação do convênio para beneficiar os consumidores de energia que participam do Programa Minha Casa Minha Vida. O convênio prevê o cadastramento dos usuários na tarifa social, garantindo seu acesso ao programa Nova Geladeira, que substitui aparelhos usados por novos, com selo Procel A, representando baixo consumo de energia,  e o recebimento de lâmpadas eficientes, doadas pelas distribuidoras de energia da Bahia (BA), Pernambuco (PE) e do Rio Grande do Norte (RN).

O objetivo do projeto é promover o consumo eficiente de energia, adequando esse consumo à capacidade de pagamento do cliente. Uma geladeira em mau estado de conservação pode ser responsável por até 70% do valor da conta de energia de um consumidor de baixo poder aquisitivo.

Desde junho de 2009, quando a Caixa assinou o primeiro convênio com a Neoenergia, as distribuidoras cadastraram cerca de 13,3 mil domicílios do programa para recebimento do benefício da tarifa social nos três estados.

Os refrigeradores do programa Nova Geladeira podem proporcionar uma economia média de 53 kWh/mês. Esses aparelhos utilizam o R600a (isobutano), gás ecologicamente correto.

Portal Brasil

Paraíba terá investimentos de quase R$1bi em programa habitacional

O ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro (PP) anunciou durante entrevista nesta quarta-feira (13) investimentos na habitação social dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’que irão beneficiar significativamente os moradores do Brasil. Em João Pessoa, foram contratadas 13.360 unidades habitacionais nas duas fases do programa, com investimento de R$ 976,6 milhões. Deste total, foram entregues 10.112.

Aguinaldo destacou que o Programa Minha Casa, Minha Vida está disponibilizando recursos para a construção de 2,4 milhões de novas moradias em todo o país. O Minha Casa, Minha Vida, segundo o ministro, é o maior programa habitacional da história do Brasil e referência em todo o mundo. Além de comandar o Minha Casa, Minha Vida, o Ministério das Cidades tem sob sua responsabilidade outro programa de mobilidade urbana, que disponibilizará R$ 32 bilhões para investimentos em transportes de massa em 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo e em outras 24 cidades com população superior a 700 mil habitantes, dentre as quais, João Pessoa.

Fonte: ClickPB

Feirão Caixa da Casa Própria termina com volume de R$ 12,2 bilhões em negócios fechados

Brasília - A Caixa Econômica Federal encerrou a oitava edição do Feirão Caixa da Casa Própria no último fim de semana totalizando volume de R$ 12,2 bilhões em negócios, nas 13 cidades onde o evento foi realizado. O resultado supera os negócios fechados em 2011, quando foram contabilizados R$ 10 bilhões.

A Caixa criou na internet um portal permanente do feirão, disponível no endereço eletrônico www.caixa.gov.br, com fotos, preços e indicação da linha de crédito mais adequada para cada imóvel. De acordo com o banco, os imóveis que serão oferecidos na internet já foram avaliados e estão habilitados para a concessão de financiamento.

O portal é dividido em duas seções: Quero Comprar e Quero Vender. O proprietário que deseja colocar o seu imóvel à venda, seja pessoa física ou jurídica, deve entregar ao Correspondente Caixa Aqui Imobiliário, indicado no portal, a documentação completa e regularizada do imóvel, com foto. Se desejar, é possível colocar informações como vídeos e imagens das plantas, entre outras.

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

Imóveis Crédito imobiliário cresce 5,2% no 1º quadrimestre

Somente no mês de abril foram financiados 32,5 mil imóveis, recuo de 16% ante igual mês do ano passado.

Considerando apenas o mês de abril, o volume de empréstimos caiu 7% em relação ao mesmo mês de 2011.

Os financiamentos para aquisição e construção de imóveis atingiram R$ 23,3 bilhões entre janeiro e abril deste ano, valor 5,2% superior ao apurado no mesmo período de 2011.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (4/6) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No entanto, em abril, o volume de empréstimos foi de R$ 5,7 bilhões, caracterizando uma queda de 7% em relação ao mesmo mês de 2011.

De acordo com a entidade, bem mais representativa do dinamismo do crédito imobiliário é a comparação entre os últimos 12 meses, até abril, e os 12 meses anteriores: no período, os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança evoluíram 27%, passando de R$ 64 bilhões para R$ 81 bilhões.

Unidades financiadas
Somente no mês de abril foram financiados 32,5 mil imóveis, recuo de 16% ante igual mês do ano passado.

Comparando os primeiros quadrimestres de 2011 e 2012, o número de financiamentos foi, respectivamente, de 144,3 mil e 137,3 mil unidades, e a queda foi menor (4,9%).

Caderneta de poupança
Pela segunda vez no ano, os depósitos superaram os saques no mês de abril. Em termos líquidos, a diferença foi positiva em R$ 1,5 bilhão.

“O resultado do mês foi bastante favorável, comparado ao mesmo período dos anos precedentes”, afirma a Abecip.

Diante do bom desempenho dos depósitos de poupança em abril, a captação líquida dos primeiros quatro meses deste ano atingiu R$ 3,4 bilhões.
Já o saldo das cadernetas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) cresceu 11,6% sobre abril de 2011.

Fonte: Creci-PB

sábado, 9 de junho de 2012

Índice Nacional da Construção Civil registra alta de 0,66% em maio

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado com base nas informações do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), registrou uma inflação de 0,66% em maio. O resultado ficou pouco acima do observado no mês anterior, quando a taxa foi 0,64%, mas foi inferior ao verificado no mesmo período de 2011 (1,5%).

Foto Enio Ricardo (Pedreiro Santo - Piancó/PB)

De acordo com dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período de janeiro a maio, o índice acumula elevação de 2,55%, e nos últimos doze meses, a alta acumulada é 4,98%.

O custo nacional da construção passou de R$ 824,81 por metro quadrado, em abril, para R$ 830,28 por metro quadrado, em maio. O custo relativo aos materiais aumentou 0,07% e atingiu R$ 446,56 por metro quadrado. Já o custo da mão de obra teve alta de 1,36%, alcançando R$ 383,72.

Entre as regiões, a maior alta foi verificada na Sudeste (1,41%), pressionada pelo reajuste salarial dos trabalhadores de São Paulo, que, entre os estados, registrou a maior taxa mensal: 2,58%.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,44%, Sul; 0,23%, Norte; 0,08%, Centro-Oeste e 0,07%, Nordeste.

O Sinapi é calculado pelo IBGE mensalmente em convênio com a Caixa Econômica Federal e serve como referência para delimitar os custos de execução de obras públicas.

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Imobiliária Enio Ricardo faz parceria com Construtores e Construtoras do Vale do Piancó

Em progresso avançado a Imobiliária Enio Ricardo (Creci 0534-J) fecha parceria no Vale do Piancó com os principais Construtores e Construtoras.


Com responsabilidade e dedicação a Construtora Soares (André Soares), sede em Itaporanga e executando construções no Vale oferece exclusividade a Imobiliária Enio Ricardo que doravante passa a tomar de conta de suas vendas e da parte burocrática.

A Construtora Dantas (Divaldo Dantas), Itaporanga – PB, sucesso em vendas de imóveis acaba de fechar com a Imobiliária Enio Ricardo suas vendas de deus prédios seguros e belos prédios situados em Itaporanga.

Antônio Garapa, proprietário do Restaurante São Matheus no centro de Itaporanga, aspirante a construtor também está construindo em Itaporanga e São José do Caiana, cujas vendas estão à responsabilidade da Imobiliária Enio Ricardo.

Em Coremas, o jovem Dhuy Filho, construindo belas e confortáveis residências em sua cidade, dá exclusividade à Imobiliária Enio Ricardo para tomar de conta das vendas de seus empreendimentos.

Em Itaporanga, a Construtora Valle Realty, sob responsabilidade do jovem empresário Jacklino Porcino, inteira suas responsabilidades pelas vendas do seus imóveis à Imobiliária Enio Ricardo.

Todas as vendas de imóveis dos Construtores supracitados podem ser à vista ou financiados, cuja Imobiliária Enio Ricardo é credenciada à Caixa Econômica Federal para a realização dos financiamentos.

Há imóveis para todos os públicos. Seja no “Minha Casa Minha Vida” ou na modalidade SBPE, para àqueles que queiram financiar.

Por Enio Ricardo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Caixa amplia para 35 anos prazo dos financiamentos habitacionais

Brasília – Os mutuários que pegarem financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal a partir da semana que vem terão mais cinco anos para quitarem os empréstimos. O banco ampliou o prazo do crédito habitacional de 30 anos para 35.

Os empréstimos serão feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera com o dinheiro da caderneta de poupança. A instituição também reduziu as taxas de juros para essas modalidades.

Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caíram de 9% para 8,85% ao ano. Para os imóveis fora do SFH, os juros caíram de 10% para 9,9% ao ano. Os financiamentos do SBPE beneficiam apenas os mutuários que ganham mais de R$ 5,4 mil por mês, ou adquirirem imóveis de mais de R$ 170 mil.

O banco também ampliou o prazo dos financiamentos para a construção de casas e apartamentos com recursos da poupança. A partir da próxima semana, as construtoras e incorporadoras terão 36 meses para pagarem os empréstimos. Atualmente, o prazo corresponde a 24 meses. Os juros dessas linhas também foram reduzidos de 11,5% para 10,3% ao ano.

Para a construção de imóveis comerciais, os juros efetivos caíram de 14% para 13% ao ano. Nas operações de financiamento para a construção e aquisição de imóvel para uso próprio, a empresa pagará taxa de 12,5% ao ano, ante 13,5% cobrados atualmente. Em todos os casos, o mutuário também pagará a Taxa Referencial (TR), juros variáveis cobrados nos financiamentos imobiliários. No entanto, as taxas efetivas podem ficar ainda menores se o mutuário for correntista da Caixa.

As mudanças não valem para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida. Para essas modalidades de financiamento, o prazo continua em 30 anos. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, o aumento do prazo dessas linhas de crédito depende de aprovação do Conselho Curador do FGTS. “A Caixa já pediu autorização ao Conselho Curador para aumentar o prazo”.

De acordo com o vice-presidente, a Caixa estima em R$ 96 bilhões a concessão de financiamentos habitacionais neste ano, ante R$ 80 bilhões do ano passado. Até maio, o banco havia emprestado R$ 36,7 bilhões, ante R$ 25 bilhões nos cinco primeiros meses do ano passado.


Economia
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Edição: Rivadavia Severo

Confira cinco dicas para comprar a casa própria

O mercado imobiliário brasileiro ainda está aquecido, os preços estão altos e os metros quadrados, dependendo da região, caríssimos. Mesmo assim, conquistar a casa própria é um sonho que muitas pessoas não estão dispostas a adiar. Mas antes de fechar um financiamento, é preciso se organizar, dizem especialistas.

Verificar o orçamento familiar, pesquisar muito bem os imóveis, estudar os melhores bancos e as taxas embutidas em um crédito, além de pensar nos possíveis gastos para reforma e decoração são tarefas essenciais para o comprador da casa própria.

Especialistas consultados pelo iG ajudam na organização financeira para o processo do financiamento.

Veja abaixo os principais pontos levantados por eles.

1 – Defina onde quer morar

O primeiro passo, na visão de Reinaldo Domingos, educador financeiro do Dsop, é definir onde se quer morar. “Existe uma enorme variedade de imóveis e padrões hoje em dia. É preciso se perguntar: qual é o meu padrão?”, diz.

Os imóveis podem ser divididos entre casas ou apartamentos, tamanho, número de dormitórios, de vagas na garagem, localização, enfim, diversos quesitos que interferem no preço final de cada um.

2 – Faça uma avaliação da renda familiar

E é por isso mesmo que o segundo passo está diretamente ligado ao primeiro. Sabendo qual é o seu foco e o custo, é hora de analisar a renda da família e a capacidade de comprometimento de parte dessa renda com o financiamento, afirma Domingos.

É imprescindível saber o que cabe no bolso de cada um, esclarece o especialista, e, apesar da ansiedade de ter a sua casa própria, considerar se não é melhor economizar um pouco mais e dar uma entrada melhor, ou até comprar à vista em alguns anos. As instituições financeiras podem oferecer melhores condições de empréstimo dependendo do valor pago como entrada do seu imóvel.

Se não quiser esperar, tudo bem. Mas é preciso fazer as contas. César Caselani, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, explica que não há um número mágico que diga exatamente quanto da sua renda pode ser comprometido com as prestações de um financiamento, “mas o teto é 30%,” diz.

“As pessoas têm aluguel, escola, luz, internet, entre outras contas fixas a pagar. Se o gasto chegar muito próximo à metade da sua renda, provavelmente você vai ter problemas para pagar as outras contas”, alerta.

3 – Unir a família é fundamental

É importante envolver toda a família na decisão de comprar um imóvel, lembra Caselani. Deve-se convencer a todos que se não houver uma redução nos gastos, o pagamento do imóvel pode ser prejudicado. “Alguém tem que lembrar que possivelmente não haverá mais aquela viagem que estava sendo planejada, e isso pode gerar um conflito. A conversa é sempre complicada, mas a família precisa falar sobre dinheiro”, observa o professor.

Todos devem estar dispostos a colaborar. Em geral, de 20% a 30% de tudo que gastamos dentro de casa é em excesso, aponta Domingos. Portanto, é possível tentar reduzir os gastos.

4 – Tenha paciência para pesquisar

Desde abril, os bancos estão anunciando quedas nas suas taxas de juros. No entanto, é preciso avaliar tudo isso com calma, avisa Caselani. Isso não necessariamente significa que o custo será menor, pois o que algumas instituições financeiras estão fazendo é aumentar outras tarifas para compensar, completa.

Sempre é preciso pesquisar quais seriam as melhores taxas para o seu perfil. Quando você é cliente de um banco já há algum tempo, a probabilidade de conseguir benefícios no pagamento é maior, explica o professor.

5 – Prepare-se para mais gastos

Os gastos relativos à compra de uma casa ou apartamento não se resumem apenas ao imóvel em si, diz Osmar Roncolato, vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

“As pessoas querem condições habitáveis. Deve-se pensar desde o primeiro momento até as despesas que só aparecem depois, como armários, por exemplo”.

Se for um imóvel usado, pode ser que ele precise de reforma, móveis e outros acessórios novos. Se ele for novo, o comprador pode gastar até 30% do valor do imóvel a mais para poder se instalar, calcula o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Isto quer dizer que se o imóvel novo custa R$ 200 mil, os gastos com piso, lustres, móveis, pintura, entre outros itens, podem ser de até R$ 60 mil. Este valor também deve ser contabilizado no momento da compra da casa própria, alertam os especialistas.

Outro fator que se deve observar, conclui Domingos, é o custo de vida na região escolhida para morar. “Quais são os valores dos produtos da região? Quanto custa o pão, o mercado, o combustível? Quanto vai custar meu transporte até o trabalho?” Tudo isso pode mudar o orçamento mensal da família, poupança).  “As pessoas querem condições habitáveis. Deve-se pensar desde o primeiro momento até as despesas que só aparecem depois, como armários, por exemplo”.

Se for um imóvel usado, pode ser que ele precise de reforma, móveis e outros acessórios novos. Se ele for novo, o comprador pode gastar até 30% do valor do imóvel a mais para poder se instalar, calcula o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Isto quer dizer que se o imóvel novo custa R$ 200 mil, os gastos com piso, lustres, móveis, pintura, entre outros itens, podem ser de até R$ 60 mil. Este valor também deve ser contabilizado no momento da compra da casa própria, alertam os especialistas.

Outro fator que se deve observar, conclui Domingos, é o custo de vida na região escolhida para morar. “Quais são os valores dos produtos da região? Quanto custa o pão, o mercado, o combustível? Quanto vai custar meu transporte até o trabalho?” Tudo isso pode mudar o orçamento mensal da família.

Documentos

Além de seguir os cinco passos acima, é importante o comprador organizar os documentos necessários para o financiamento imobiliário.

As instituições financeiras reduziram o número de documentos, o que permite uma análise de crédito em um prazo de até 30 dias. Se o comprador e o vendedor entregarem tudo direitinho, a avaliação sai em até 7 dias.

Quando o mutuário já é cliente do banco, algumas informações já estão no sistema deles. Documentos de identidade e CPF estão entre aqueles que a pessoa já apresentou ao abrir uma conta, bem como comprovantes de renda e de residência, em alguns casos. Estes, por exemplo, são documentos essenciais para que o comprador adquira um financiamento.

Além disso, pode-se pedir um comprovante de estado civil e de saúde. Se a ideia é usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a lista pode ser um pouco maior. O melhor é se informar no seu banco, já que os documentos podem variar de acordo com cada um.

O vendedor do imóvel, por sua vez, deve ter ao menos a matrícula, uma espécie de identificação do imóvel, os comprovantes de pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e a avaliação do imóvel.

Fonte: IG