quinta-feira, 22 de março de 2012

Patos ganha delegacia do CRECI-PB

A nova delegacia do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba será inaugurada no dia 14 de abril. A novidade vai beneficiar profissionais de Patos e de municípios vizinhos.
A delegacia de Patos vai oferecer atendimento, inscrição e todos os demais atos administrativos do Conselho.

A iniciativa do Presidente Rômulo Soares (Portaria Creci-pb 268/2011 reconhecida pelo Cofeci através da Resolução 1000214/2011) vai facilitar a vida dos corretores sertanejos que antes recorriam a delegacia de Campina Grande ou a sede do Conselho na capital.

O delegado designado para atuar na região foi Josemar Nóbrega de Morais. A inauguração, no dia 14/04 será às 19h00, na Avenida Pedro Firmino, 107, salas 704/705, Empresarial Melindra Center, no centro de Patos. Outras informações por meio do telefone: (83) 9306-9945

CRECI/PB

terça-feira, 20 de março de 2012

Hino de Piancó, composição do Maestro Amâncio


Hino de Piancó - PB
Maestro Antônio Amâncio de Oliveira e Sinval Timóteo

Linda Terra rincão bem florido
Jubiloso até mesmo em excesso
Com um povo leal destemido
- O seu lema é ledice e progresso (bis)

Piancó, Piancó, para longe a tristeza e é só
Piancó, Piancó, acabou a tristeza e é só.

Santo Antônio é o seu padroeiro
Que a todos conduz e abençoa
Santo é dos milagres, obreiro
- Bem merece uma Terra tão boa.

Piancó é padrão verdadeiro
Sempre livre nunca foi bastardo
Nucleado no Vale é o primeiro
- Memorando o gentil felizardo

Panorama de encanto e beleza
A um bel paraíso equivale
Para mim é a linda princesa
- Proclamada - estrela do Vale.

Canções que Antônio Amâncio cantava....


Nervos De Aço
Jamelão

Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um tipo qualquer

Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do seu pode ser

Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação

Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor.


O Diário
Carlos Gonzaga

Como eu quero ver o livro que você
A noite gosta de escrever
No seu diário, querida
E nele o meu nome ler

Quando a noite vem
Eu sei que você vai
Pensar no seu querido bem
E escrever no diário
O nome doce de alguém

Mas, por favor, diga por mim
Ao seu diário que o amor
Nasceu do seu olhar
Mais belo que o luar
E hoje é tudo para mim

Diga por favor, que esse estranho amor
Vive queimando o coração
E o seu diário, querida
Será meu livro de oração


A Volta do Boêmio
Nelson Gonçalves

Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova inscrição.

Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria; me acompanha o meu violão.

Boemia, sabendo que andei distante,
Sei que essa gente falante vai agora ironizar:
"Ele voltou! O boêmio voltou novamente.
Partiu daqui tão contente. Por que razão quer voltar?"

Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração,

Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir:
"Meu amor, você pode partir, não esqueça o seu violão.
Vá rever os seus rios, seus montes, cascatas.
Vá sonhar em novas serenatas e abraçar seus amigos leais.
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria

De saber que depois da boemia
É de mim que você gosta mais".

Inúmeras são as canções que eternamente vão refletir em nossas memórias as lembranças saudáveis e alegres do nosso Toinho, nosso Painho.

Essas canções são as nossas preferidas, crescemos ouvindo-as e aprendemos a gostar de música boa como o Maestro Amâncio ensinou...

Aqui não caberiam todas as músicas que ele tanto gostava, mas é uma pequena parte e, que nos remete ao passado sempre que as escutamos.

Saudade... Toinho de Dorinha...


Naquela Mesa
Sérgio Bittencourt

Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor.
Naquela mesa ele contava histórias,
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.

Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim.
Se eu soubesse o quanto doi a vida,
Essa dor tão doída não doía assim.

Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim.